Eu escrevi ontem, sobre vários assuntos. Não me lembro os quais, e sinto que não devo lembrar. Só sei que o lápis foi o meu melhor amigo. Escrevi, desabafei, chorei, sorri. Conquistei minha vitória pela escrita. Não valia troféu, ou medalha de ouro. Mas a minha felicidade, voltou a ser prioridade. Escrevi sobre a velha casa da qual eu morava enquanto criança. Escrevi sobre a realidade cruel do mundo, sobre como o ser humano é hipócrita e o quão estúpido é o amor. Escrevi também sobre a miséria, a pobreza extrema e a falta de solidariedade das pessoas. Eu escrevi sobre você, sobre meu amigo e sobre meus pais. Sim, eu escrevi sobre tudo isso. Porque tudo isso, é uma parte de mim. E todas as outras coisas que já fizeram parte, também marcaram. E escrever me ajuda, por mais triste que eu fique, de vez em quando, me ajuda. Me faz querer seguir em frente, porque me mostra a verdade. Eu falo o que é verdade pra mim, não o que eu acho. Pois quando eu escrevo, eu revigoro, eu vivo aquele momento. Porque eu escrevi aquilo, mas eu não li.

Eu quero casar com você...

...quero acordar do seu lado, quero brigar com você. Quero provar todos os dias que eu te amo. Quero te fazer feliz, assim. Quero fazer amor com você ouvindo você suspirar. Quero que você não precise de mais ninguém, só de mim. Quero morrer de cansaço ao correr atrás de você, depois de uma guerra de travesseiros. Quero dormir com você naquele sofá apertado depois de assistir o seu filme preferido. Quero morrer de rir ao ouvir você me contando uma piada, por mais sem graça que seja. Quero dizer que te amo.
Eu apenas quero te fazer feliz, como ninguém nunca fez.
E tem sido você, e vai continuar sendo você. Por tanto tempo eu quis, e então você chegou. E entenda que eu não quero mais o travesseiro como companhia… É você que eu quero abraçar a noite inteira. Olhar para você enquanto estiver dormindo.
Eu quero que você se sinta a pessoa mais feliz do mundo.
Mas eu sempre soube que mesmo distante você estaria aqui pertinho. Você pode não conseguir segurar minha mão pra me livrar da queda, mas estará na minha memoria me fazendo esquecer a dor. E eu tô aqui, sabe? Pra conversar, brigar, rir, fazer loucuras. Não precisa me contar o que aconteceu ou porque você tá mal. Só me deixa tentar colocar um sorriso no seu rosto. Encontrei alguém que queira meu amor, mas que tenha minha amizade. Alguém que roube minha confiança e leve meu coração de brinde. Alguém que eu queira dormir de mãos dadas e acordar do lado. Alguém pra ser criança como eu, pra disputar quem aguenta ficar mais tempo sem ligar.
Eu quero você. Digo, repito, falo outras mil vezes. De trás para frente, de frente para trás. De canto, de lado, da maneira que for. Eu quero você. Que tenha ciúmes, malicia, sacanagem, egoísmo, afeto, loucuras, falhas, erros, acertos, perdões, beijos, abraços, pegação, sexo, amor, transa, filme juntinho, dormir de conchinha.
Acho que já notaram que você é o amor da minha vida.
Tá tão na cara que eu sou completamente louca por você, completamente fascinada pelos seus olhos. E sim, isso tudo é verdade. Porque não há mais ninguém nesse mundo que eu ame mais que você, não há outra pessoa nesse mundo que eu queira estar junto, a não ser você.
E eu ganhei um presente: você. De um modo incomum, de um jeito estranho, mas real.
É que parece que quanto mais eu escrevo sobre nós, mais eu preciso escrever. O que você faz comigo hein?
Como você consegue me deixar assim?
Eu não vou deixar você ir, nunca. E muito menos irei embora também. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara… Eu fiz isso com todos os outros.
Você é o meu porto seguro. Sempre me acalma. Não leva tudo o que eu digo a sério.
Eu não sei exatamente o porquê você sempre volta, mas eu gostei de todas as vezes que você voltou. Porque eu te juro, de todas as coisas do mundo, eu só queria olhar pra você. Eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Mas eu amo você. Só queria terminar dizendo isso. Eu amo você. De verdade.

Porque você foi a única pessoa que esteve ali para me levantar quando eu mais precisava,
lhe agradeço milhões de vezes por isso.
Isso é tanto que as vezes não cabe em mim e explode, em palavras nem sempre tão
doces... Mas, sempre muito verdadeiras.
Nunca imaginei que aquele "você tem cara de garotas que curtem vídeo games" ia ser
tão significativo. Que, realmente fosse valer de alguma coisa.
Engraçado "hahahahahaha".

Como se os oceanos puxassem para você.

Os ventos levam até você, mesmo sem querer.

As coisas terminam.

Não quero, lógico que não.

É quase impossível conseguir não querer.

Consigo não.

Mas vem cá,

Pode bagunçar.

É bagunçado,

Mas tem lugar,

Um bocado,

Talvez o mar.

Era madrugada de domingo, Gracie permanecia em coma.
Paul, seu namorado segurava suas mãos.
Fazia seis meses e ele ainda tinha esperanças de que ela voltaria. Falava todos os dias para Gracie:
- Eu sei que você é forte, você consegue. Vamos sair dessa!
No sábado, com toda sua força de vontade Paul foi ao lugar onde conhecera e sua amada Gracie.
Lembrava como foi. Na praça central de pequenina cidade onde moravam.
Sentou e ficou relembrando de seu sorriso, como era encantador. Levantou e foi a sorveteria, pediu o sorvete favorito de Gracie e tomou.
Dava para ver a tristeza nos olhos do pobre garoto.
Voltou para casa, tomou um banho e ligou para Patrick, seu melhor amigo.
Patrick sempre falava para ele voltar a viver, que quando Gracie acordasse ligariam para ele. Mas Paul queria ser o primeiro a ser visto, ele queria ver os olhos dela brilhando novamente. Seu amigo, não entendia.
Conversaram sobre as matérias atrasadas do colégio e Paul anotou os deveres que tinham para fazer.
Sentou e começou a fazê-los... Não conseguia se concentrar em nada e com muito esforço os terminou.
Jantou e foi ao hospital.
Essa era a rotina dele, desde o acidente de carro.